(Português)
Sri Mayapur é uma cidade perto de Kolkata, onde está presente a maior comunidade Hare Krishna na Índia. Para chegar Mayapur há duas opções, trens e ônibus. Pegamos um trem para Nabadwip Dham às 07:00, a partir daí pegamos um rickshaw, um barco e depois outro rickshaw para o complexo ISCKON.
Dentro do complexo existem diferentes templos, casa de hóspedes, escola, sala de jantar para todos os hare krishnas que decidem morar dentro do complexo. Não sei ao certo como que funciona para morar lá mas sei que tem bastante gringo que larga tudo e vai morar la. Todos os dias acontecem as preces em diferentes templos e fora deles também.
Chegamos em Mayapur e descobrimos que o almoço comeca as 13:30, 50 rupias para almoçar, e fomos visitar o templo da entrada enquanto não chegava o horário do almoço. Descobri que é proibido entrar nos templos de bermuda hahahaha. Fui até o quiosque e peguei um pano “emprestado”, na verdade este pano chama dhoti, mas como eu não sei fazer a calca com o pano fiz uma saia mesmo. Eles pegam 200 rupias de consignação, ou seja, assim que você devolve o pano eles te devolvem o dinheiro.
Este primeiro templo é muito grande e bonito, possui um mosaico no teto e você pode ficar deitado no chão olhando o mosaico e refletindo sobre a vida. Envolta do templo, por dentro e por fora, existem pinturas de algumas cenas de deuses na terra. Este templo é dedicado ao cara que espalhou a cultura hare krishna pelo mundo.
Seguimos para o almoço. O almoço é bem parecido com um bandejão de faculdade ou exército. Todo mundo sentado no chão com um prato de folha na frente, eles passam com a comida e se você quiser e só pedir. O menu foi uma fritura que não sei exatamente do que era mas acho que era batata, muito bom, arroz, dal (lentilha), roti (chapati), vegetais diversos e um feijao bem apimentado. De sobremesa um arroz doce que eu não provei, não sou muito fã de doce.
Após o almoco fomos deitar na grama e tiramos um belo cochilo, tinhamos que aguardar pois o templo principal só abria às 16 horas. Comecei a jogar cricket com uns menininhos mas o policial falou que e proibido jogar qualquer tipo de jogo dentro do complexo.
Dentro do templo principal eles estavam cantando o mantra e conversamos com uma européia que largou tudo e veio com o marido e filha pra Mayapur com a intenção de criar a filha em um mundo sem esteriótipos e futilidades. Ela nos contou um pouco sobre a história de krishna e da religiao em si.
Algo que me agrada muito na religiao hare krishna é que eles não tentam te convercer a tornar-se adepto, aceitam todas as outras religiões, pois eles falam que deus já veio a terra de diferente formas e em diferentes épocas, e que todos esses diferentes deuses na verdade são avatares de krishna, com interpretações diferentes.
É uma religiao muito bacana mas muito dificil de seguir com rigor, o mantra deve ser cantado 1728 vezes por dia (eles possuem algo bem parecido com o terço cristão, eles precisam cantar 16 vezes este “terço” que contem 108 pedras, somando um total de 1728 vezes), toda a comida tem que ser plantada e preparada em casa, nada de ovos e carnes, sexo apenas para a reprodução, não discriminar nem recriminar nada nem ninguém. Que eu lembro é basicamente isto.
A parte legal do dia comecou depois do templo principal. Chegamos do lado de fora do templo e o pessoal estava tocando e cantando o mantra e todo mundo envolta de uma especie de carroça-elétrica, dançando e cantando. Ao lado tinham dois elefantes "estacionados", meu primeiro contato com elefante indiano. A pele deles parece um barro ressecado. Fomos andando em volta de todo o complexo acompanhando a carroça-elétrica, toda vez que paravamos em algum lugar começava uma versão mais agitada e todo mundo dançava e pulava como loucos e as mulheres faziam como se fosse uma ciranda cantando e dançando em frente à carroça-elétrica.
Por volta das 7 da noite fomos embora, pegamos o rickshaw, o barco e o outro rickshaw para a estação, porém ele nos deixou em uma estação diferente, não sabiamos ao certo o horário do trem e se estavamos no lugar certo. Ficamos com medo mas no fim o trem passava naquela estação também. Pegamos o trem e voltamos todos muito cansados para casa.
Um dia é o suficiente para conhecer Mayapur mas dizem que o melhor seria dormir uma noite pois o ritual que acotece à noite é o mais legal e mais agitado.
Para entrar no templo não percisa pagar nada, o trem custa 20 rúpias, os rickshaws algo em torno de 10 ou 20 rúpias por cabeça e o barco 2 rúpias.
Sri Mayapur é uma cidade perto de Kolkata, onde está presente a maior comunidade Hare Krishna na Índia. Para chegar Mayapur há duas opções, trens e ônibus. Pegamos um trem para Nabadwip Dham às 07:00, a partir daí pegamos um rickshaw, um barco e depois outro rickshaw para o complexo ISCKON.
Dentro do complexo existem diferentes templos, casa de hóspedes, escola, sala de jantar para todos os hare krishnas que decidem morar dentro do complexo. Não sei ao certo como que funciona para morar lá mas sei que tem bastante gringo que larga tudo e vai morar la. Todos os dias acontecem as preces em diferentes templos e fora deles também.
Chegamos em Mayapur e descobrimos que o almoço comeca as 13:30, 50 rupias para almoçar, e fomos visitar o templo da entrada enquanto não chegava o horário do almoço. Descobri que é proibido entrar nos templos de bermuda hahahaha. Fui até o quiosque e peguei um pano “emprestado”, na verdade este pano chama dhoti, mas como eu não sei fazer a calca com o pano fiz uma saia mesmo. Eles pegam 200 rupias de consignação, ou seja, assim que você devolve o pano eles te devolvem o dinheiro.
Este primeiro templo é muito grande e bonito, possui um mosaico no teto e você pode ficar deitado no chão olhando o mosaico e refletindo sobre a vida. Envolta do templo, por dentro e por fora, existem pinturas de algumas cenas de deuses na terra. Este templo é dedicado ao cara que espalhou a cultura hare krishna pelo mundo.
Seguimos para o almoço. O almoço é bem parecido com um bandejão de faculdade ou exército. Todo mundo sentado no chão com um prato de folha na frente, eles passam com a comida e se você quiser e só pedir. O menu foi uma fritura que não sei exatamente do que era mas acho que era batata, muito bom, arroz, dal (lentilha), roti (chapati), vegetais diversos e um feijao bem apimentado. De sobremesa um arroz doce que eu não provei, não sou muito fã de doce.
Após o almoco fomos deitar na grama e tiramos um belo cochilo, tinhamos que aguardar pois o templo principal só abria às 16 horas. Comecei a jogar cricket com uns menininhos mas o policial falou que e proibido jogar qualquer tipo de jogo dentro do complexo.
Dentro do templo principal eles estavam cantando o mantra e conversamos com uma européia que largou tudo e veio com o marido e filha pra Mayapur com a intenção de criar a filha em um mundo sem esteriótipos e futilidades. Ela nos contou um pouco sobre a história de krishna e da religiao em si.
Algo que me agrada muito na religiao hare krishna é que eles não tentam te convercer a tornar-se adepto, aceitam todas as outras religiões, pois eles falam que deus já veio a terra de diferente formas e em diferentes épocas, e que todos esses diferentes deuses na verdade são avatares de krishna, com interpretações diferentes.
É uma religiao muito bacana mas muito dificil de seguir com rigor, o mantra deve ser cantado 1728 vezes por dia (eles possuem algo bem parecido com o terço cristão, eles precisam cantar 16 vezes este “terço” que contem 108 pedras, somando um total de 1728 vezes), toda a comida tem que ser plantada e preparada em casa, nada de ovos e carnes, sexo apenas para a reprodução, não discriminar nem recriminar nada nem ninguém. Que eu lembro é basicamente isto.
A parte legal do dia comecou depois do templo principal. Chegamos do lado de fora do templo e o pessoal estava tocando e cantando o mantra e todo mundo envolta de uma especie de carroça-elétrica, dançando e cantando. Ao lado tinham dois elefantes "estacionados", meu primeiro contato com elefante indiano. A pele deles parece um barro ressecado. Fomos andando em volta de todo o complexo acompanhando a carroça-elétrica, toda vez que paravamos em algum lugar começava uma versão mais agitada e todo mundo dançava e pulava como loucos e as mulheres faziam como se fosse uma ciranda cantando e dançando em frente à carroça-elétrica.
Por volta das 7 da noite fomos embora, pegamos o rickshaw, o barco e o outro rickshaw para a estação, porém ele nos deixou em uma estação diferente, não sabiamos ao certo o horário do trem e se estavamos no lugar certo. Ficamos com medo mas no fim o trem passava naquela estação também. Pegamos o trem e voltamos todos muito cansados para casa.
Um dia é o suficiente para conhecer Mayapur mas dizem que o melhor seria dormir uma noite pois o ritual que acotece à noite é o mais legal e mais agitado.
Para entrar no templo não percisa pagar nada, o trem custa 20 rúpias, os rickshaws algo em torno de 10 ou 20 rúpias por cabeça e o barco 2 rúpias.
O passeio é muito legal, interessante, diferente e barato, portanto recomendo a todos que conhecam Sir Mayapur.
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bus to howrah station
Howrah station
Train to go
boat
ISCKON entrence
Dancing and jumping
Way back home
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(English)
Sri Mayapur is a town near Kolkata, where it operates the largest Hare Krishna community in India. To reach Mayapur there are two options, trains and buses. We took a train to Navadvipa Dham at 07:00, from there we took a rickshaw, a boat and then another rickshaw to the ISCKON complex.
Within the complex there are different temples, guest house, school, dining room for all Hare Krishnas who decide to live in the complex. I'm not sure how it works to live there but I know that has enough foreigners living there. Every day occur prayers in different temples inside and outside of them.
We arrived in Mayapur and found that lunch starts at 13:30, 50 rupees for lunch, so we visit the temple of entry until the lunch time came. I found that it is forbidden to enter the temple wearing shorts hahahaha. I went to the kiosk and got a cloth "borrowed" actually this cloth is called dhoti, but I do not know how to make a pants with that cloth so I made a skirt. They take 200 rupees assignment, and once you return the cloth they'll refund your money.
The first temple is very large and beautiful, has a mosaic on the ceiling and you can lie on the floor looking at the mosaic and reflecting on life. Surrounding the temple, inside and out, there are paintings of scenes of gods on earth. This temple is dedicated to the guy who spread the Hare Krishna culture in the world.
We went to lunch. Lunch is much like an army field. Everyone sat on the floor with a tin plate in front, they came with the food and if you want and just ask.The menu was a fried something do not know exactly what it was but I think it was potatoes, good rice, dal (lentils), roti (chapati), various vegetables and spicy beans. For dessert a rice pudding that I have not tasted, I'm not a big fan of sweets.
After lunch we were lying on the grass and took a nice nap, we had to wait till 16 for the main temple open. I started playing cricket with some kids but the police said it is forbidden to play any game within the complex.
Inside the main temple they were chanting the mantra and we talked to a European woman who dropped everything and came with her husband and daughter to Mayapur with the intention of creating a child in a world without stereotypes and superficiality. She told us a little about the story of Krishna and the religion itself.
Something that I really enjoy in the Hare Krishna religion is that they do not try to convince you to become adept, they accept all other religions, because they say God has already come to earth in different ways and at different times, and that all those different gods are actually avatars of Krishna, with different interpretations.
The religion is very cool but very tough to follow strictly, the mantra should be chanted 1728 times a day (they have something very similar to the Christian rosary, they must sing 16 times this "rosary" which contains 108 stones, with a total of 1728 times), all food has to be planted and prepared at home, no eggs and meat, sex only for reproduction, do not discriminate or blame anyone or anything. This is basically what I remember.
The cool part of the day started after the main temple. We arrived outside the temple and the staff was playing and singing the mantra, all people dancing and singing. Along two elephants was "parked", my first contact with Indian elephant. Their skin looks like a dried mud. We walked around the entire complex following the wagon-electric, every time we stopped somewhere they began to sing more hectic and everyone was dancing and jumping like crazy and the women singing and dancing in front of the electric wagon.
Around 7 pm we left, we took the rickshaw, the boat and the other rickshaw, but the riskchaw left us in a different station, we did not know for sure what time and where we should get the train and if were in the right place. We were scared but in the end we took the right train, all very tired, and went back home.
One day is enough to know Mayapur but people say it would be best to sleep one night because the at night happens the coolest and agitated ritual.
To enter the temple no fee, the train costs 20 rupees, rickshaws around 10 or 20 rupees per head and the boat 2 rupees.
The ride is very cool, interesting, different and cheap, so I recommend to all to meet Sir Mayapur.
Within the complex there are different temples, guest house, school, dining room for all Hare Krishnas who decide to live in the complex. I'm not sure how it works to live there but I know that has enough foreigners living there. Every day occur prayers in different temples inside and outside of them.
We arrived in Mayapur and found that lunch starts at 13:30, 50 rupees for lunch, so we visit the temple of entry until the lunch time came. I found that it is forbidden to enter the temple wearing shorts hahahaha. I went to the kiosk and got a cloth "borrowed" actually this cloth is called dhoti, but I do not know how to make a pants with that cloth so I made a skirt. They take 200 rupees assignment, and once you return the cloth they'll refund your money.
The first temple is very large and beautiful, has a mosaic on the ceiling and you can lie on the floor looking at the mosaic and reflecting on life. Surrounding the temple, inside and out, there are paintings of scenes of gods on earth. This temple is dedicated to the guy who spread the Hare Krishna culture in the world.
We went to lunch. Lunch is much like an army field. Everyone sat on the floor with a tin plate in front, they came with the food and if you want and just ask.The menu was a fried something do not know exactly what it was but I think it was potatoes, good rice, dal (lentils), roti (chapati), various vegetables and spicy beans. For dessert a rice pudding that I have not tasted, I'm not a big fan of sweets.
After lunch we were lying on the grass and took a nice nap, we had to wait till 16 for the main temple open. I started playing cricket with some kids but the police said it is forbidden to play any game within the complex.
Inside the main temple they were chanting the mantra and we talked to a European woman who dropped everything and came with her husband and daughter to Mayapur with the intention of creating a child in a world without stereotypes and superficiality. She told us a little about the story of Krishna and the religion itself.
Something that I really enjoy in the Hare Krishna religion is that they do not try to convince you to become adept, they accept all other religions, because they say God has already come to earth in different ways and at different times, and that all those different gods are actually avatars of Krishna, with different interpretations.
The religion is very cool but very tough to follow strictly, the mantra should be chanted 1728 times a day (they have something very similar to the Christian rosary, they must sing 16 times this "rosary" which contains 108 stones, with a total of 1728 times), all food has to be planted and prepared at home, no eggs and meat, sex only for reproduction, do not discriminate or blame anyone or anything. This is basically what I remember.
The cool part of the day started after the main temple. We arrived outside the temple and the staff was playing and singing the mantra, all people dancing and singing. Along two elephants was "parked", my first contact with Indian elephant. Their skin looks like a dried mud. We walked around the entire complex following the wagon-electric, every time we stopped somewhere they began to sing more hectic and everyone was dancing and jumping like crazy and the women singing and dancing in front of the electric wagon.
Around 7 pm we left, we took the rickshaw, the boat and the other rickshaw, but the riskchaw left us in a different station, we did not know for sure what time and where we should get the train and if were in the right place. We were scared but in the end we took the right train, all very tired, and went back home.
One day is enough to know Mayapur but people say it would be best to sleep one night because the at night happens the coolest and agitated ritual.
To enter the temple no fee, the train costs 20 rupees, rickshaws around 10 or 20 rupees per head and the boat 2 rupees.
The ride is very cool, interesting, different and cheap, so I recommend to all to meet Sir Mayapur.
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